26/09/2025 22:26:06

Anvisa aprova novo medicamento contra insônia

Nova alternativa contra a insônia chega ao Brasil: lemborexante (Dayvigo)

A Anvisa aprovou recentemente o lemborexante, vendido sob o nome comercial Dayvigo, da farmacêutica japonesa Eisai. O medicamento traz um mecanismo de ação inédito contra a insônia e promete menor risco de dependência em comparação às opções já conhecidas.


Como funciona

  • Diferente dos benzodiazepínicos e das drogas Z, que “desligam” o cérebro,
  • O lemborexante bloqueia o que mantém a pessoa acordada.
  • Em resumo: não força o sono, mas reduz os estímulos que mantêm a vigília.

Dose recomendada

  • 5 mg, no máximo uma vez por noite, alguns minutos antes de dormir.
  • Intervalo mínimo de 7 horas de sono até o despertar.
  • Pode ser aumentada para 10 mg, conforme resposta e tolerância do paciente.
  • Indicação: somente para adultos.

Por que é uma novidade importante

  • Desde os anos 60, os benzodiazepínicos (ex.: clonazepam, alprazolam) são amplamente usados, mas causam dependência e déficit cognitivo a longo prazo.
  • Nos anos 80, surgiram as drogas Z (como zolpidem), que também apresentam limitações e riscos.
  • O lemborexante e a eszopiclona agora se destacam como as opções mais seguras e eficazes segundo diretrizes internacionais.

Insônia no Brasil

  • 2 a cada 3 brasileiros têm dificuldades para dormir.
  • 15% sofrem de insônia crônica (3x por semana ou mais, por pelo menos 3 meses).
  • Mais de 16 milhões de caixas de zolpidem foram vendidas em 2024.

Tratamento: nem sempre é remédio

Especialistas reforçam que o tratamento inicial deve focar em hábitos saudáveis:

  • Higiene do sono (menos telas, cafeína e álcool à noite).
  • Atividade física regular.
  • Terapia Cognitivo-Comportamental para Insônia (TCC-I).

O uso de medicamentos deve ser pontual e sempre monitorado por um médico, na menor dose eficaz e pelo menor tempo possível.


Resumo:

O lemborexante (Dayvigo) chega como uma alternativa inovadora contra a insônia, com perfil de segurança melhor e menor risco de dependência. Ainda assim, o tratamento deve começar com mudanças de hábitos e acompanhamento profissional.


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